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Como Vencer o Medo Para Superar Qualquer Barreira

Atualizado: 24 de abr. de 2020


Toda pessoa que admiramos venceu suas barreiras. Seja um atleta, artista, cientista, guerreiro, pintor, empresário…



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Vejamos! Ela é a segunda mais velha de sete filhos. Nascida e criada numa chácara, ela sempre foi encarregada de cuidar da casa e dos irmãos. Era apaixonada por livros e por aprender. Quando os irmãos caíam no sono, fugia para um canto da casa para poder ler sob a luz da lamparina madrugada adentro. Era assim que ela descobria um mundo gigante, além dos cercados da chácara. A Luta Para Sair de Casa Quando tinha 15 anos, ela revelou seu desejo ao seu pai, de ter um emprego e trabalhar fora. Seu pai era um imigrante italiano, tradicional, católico, cara fechada. Logo de cara, ele achou um absurdo, foi contra e a proibiu de procurar emprego. O lugar dela era em casa ajudando a cuidar dos 6 irmãos pequenos. Os dias foram passando e aquela vontade de sair dos cercados da chácara foi ganhando força. Cada dia mais. Mais do que por questões financeiras, era por vontade de ganhar o mundo.

Ela tinha uma ansiedade grande de conhecer coisas novas fora da família e tinha certeza que só poderia conhecer se trabalhasse. Havia um mundo todo acontecendo lá fora e ela não queria ficar ali, parada. Estagnada. Queria viver, não só sobreviver. Tudo mudou no dia em que fez 18 anos. Saiu cedo da chácara, pegou um dos primeiros ônibus que saíam da zona rural e levavam para o centro da cidade. Era uma menina que mal conhecia o mundo e foi se surpreendendo com cada esquina, com cada pessoa que cruzava o seu caminho e com as lojas. Tantos carros, roupas diferentes, barulhos e cheiros. Andou um bastante. Andou e pensou: “Como alguém iria dar emprego para uma menina que não tem experiência de nada?” Continuou caminhando, caminhando… Desceu uma ruazinha e chegou à esquina onde havia uma grande loja de tecidos. No topo da fachada dizia: "Casa SW Tecidos". Um pensamento lhe tomou a mente: "É aqui que vou trabalhar." Entrou e circulou pela loja como se fosse cliente. Viu os grandes corredores cheios de tecidos. Observou clientes e funcionários. "Essa loja é um bom local para trabalhar”, pensou. E tomou coragem… Foi um sentimento muito forte. Aquele era o lugar. Andou até os fundos da loja e perguntou pelo dono. Foi levada até uma salinha, onde um homem se apresentou. Era o proprietário da loja, um descendente de alemães. Homem grande, forte, muito respeitado e ocupado. Ele viu aquela menina, ainda com cara de criança, mas com os olhos ávidos e perguntou: - Pois não? E ela respondeu: “quero um emprego”. - Não temos vagas. – Disse o empresário, voltando sua atenção para os papéis sobre a mesa, onde parecia estar fazendo cálculos de algum tipo. Ela abaixou a cabeça, sem saber o que falar. Como argumentar com um homem poderoso como aquele? Silenciosamente saiu da sala, sentindo o gosto amargo de ter seu sonho encerrado em segundos. E agora? O que vou fazer? Ficou do lado de fora da sala, andando no corredor de um lado para outro. Tinha que fazer algo, não poderia ir embora assim. Tinha que ter um jeito.


Foi, então, que ela abriu a porta e entrou na sala novamente.


Ele olhou por sobre as grossas lentes dos óculos, que descansavam em seu nariz, já enrugado pela idade.


- Não dá para criar uma vaga? – Ela disse, já se sentando na cadeira à frente da mesa.


- Você não entende como uma empresa funciona, mocinha. Não se cria uma vaga. Ela aparece conforme a necessidade surge - explicou.


- Mas o senhor não vai querer me perder. De todas as lojas que tem na cidade, eu escolhi a sua para trabalhar - continuou argumentando a jovem, sabendo à essa altura que não tinha mais nada a perder, mas muito a ganhar.


- É mesmo? Veja bem. Digamos que hipoteticamente nós tivéssemos algumas vagas em aberto, e não estou dizendo que temos.


Qual sua formação? Tem experiência com o quê? Qual o lugar que você gostaria de ocupar? – indagou o curioso empresário.


Ela, jovem, inexperiente, não tinha ideia que esse tipo de pergunta era normal.

Ela não sabia. E foi bem sincera.


O mais sincera que poderia ser naquele momento.


- Eu gostaria de estar sentada aí no lugar onde o senhor está - respondeu sem pensar duas vezes.


Ele se espantou. Arregalou suas pesadas sobrancelhas, soltou um leve suspiro de surpresa e se inclinou lentamente em sua cadeira, tentando entender quem era aquela menina que em minutos havia interrompido sua importante rotina de trabalho.


- O senhor já é dono da empresa, o seu lugar já é aí. Então, eu gostaria de começar a trabalhar aqui e, um dia, quem sabe, pudesse sentar aí - disse ela, com a maior sinceridade do mundo.


Ele a olhou nos fundos dos seus olhos. Só Deus sabe o que deve ter passado por sua mente durante aqueles segundos, que pareciam durar anos de tão lentos.


- O que sabe fazer? Qual sua experiência? - indagou.


- Eu não sei fazer nada. Esse é meu primeiro emprego – disse ela.


- Se você não sabe fazer nada, como quer trabalhar aqui? – questionou o dono.


E foi aí que ela deu uma das melhores respostas que alguém poderia dar quando quer algo, quando tem vontade de realizar um sonho, quando quer ir além… - Eu não tenho experiência agora. Mas vou começar a ter assim que iniciar o trabalho. Porém, o que tenho de sobra é fome de aprender. Duvido que alguém aqui dentro queira tanto trabalhar aqui do que eu neste momento. Silêncio. Ela olhou no relógio da sala. O cuco batia exatas 11h da manhã. O velho homem tirou seu óculos e os colocou sobre a mesa. Se levantou de sua cadeira e caminhou lentamente ao redor da mesa, pé ante pé, até ficar de frente com a menina. Ela nunca havia visto um homem tão grande. Ele era enorme. Se dirigiu até a porta, girou a maçaneta, abriu a grande porta de madeira que fechava sua sala. - Me acompanhe, mocinha. - disse ele, enquanto estendia sua mão, abrindo e fechando os dedos em sinal de convite. Nos minutos seguintes, ele fez um rápido tour pela empresa mostrando os departamentos e apresentando as pessoas da equipe. - Você começa amanhã às 8h em ponto. Não me decepcione. - finalmente afirmou aquele senhor. Sem carteira profissional, sem experiência, sem qualificação... ela saiu de casa naquela manhã como uma menina da fazenda, que não conhecia nada. E voltava para casa como uma pessoa que tinha sentido o gosto do medo, da pressão, do incerto… mas também do sucesso. Foi O 1º Emprego Dela Ela foi alocada no departamento de presentes. E também não sabia fazer pacotes de presentes, mas aprendeu. Ficou um mês naquele departamento. Depois, virou vendedora. E depois supervisora. Sempre que via alguma funcionária triste, ela logo escrevia suas poesias. Pequenas poesias. Sem ninguém perceber, ela colocava os bilhetinhos nos bolsos das funcionárias, ou deixava em um local onde só elas pudessem ver, como no local de almoço. Ela trabalhou por cinco anos na loja aquele senhor. Tempos depois esse mesmo senhor se tornou um grande amigo. Não faltou um dia sequer. E ganhou um prêmio por ser a funcionária mais assídua da equipe. Com a renda do trabalho na loja, ela teve condições de ajudar os irmãos menores e a mãe. Ela conheceu muitas pessoas interessantes. Foi algo que mudou a vida dela. E por consequência rádio outras pessoas ao redor dela.

Como Essa História Pode Ajudar No Seu Negócio? A vida que temos é o resultado da luta entre o desejo e o medo. O desejo é seu sonho, onde se quer chegar, o que quer realizar nesta vida. Pode ser um filho, mudar de profissão, mudar de cidade, mudar de casamento, criar algo que não existe.

O medo é a barreira que colocamos entre onde estamos e onde queremos chegar. É o quanto nos preocupamos com o que pode dar errado, ou com o que outros vão pensar. E as maiores barreiras não são impostas por outros. São barreiras internas, que nós silenciosamente colocamos como desculpa para não seguir em frente. Nessa corrida da vida, ganha quem vence mais barreiras. Toda pessoa que admiramos venceu suas barreiras. Seja um atleta, artista, cientista, guerreiro, pintor, empresário. Vencer nossas barreiras não só permite que nossa vida dos sonhos se materialize. Mais do que isso. Quando você vence uma barreira, você inspira outras pessoas à sua volta a fazerem o mesmo. Mostra que o impossível agora é possível. E isso leva a humanidade para frente. Diversas pessoas fazem isso aos 18,19… anos e até com idade inferior. E essa experiência afeta a vida de tal maneira que nos ajuda nos momentos em que o medo se passa em nós, nos dizendo que não somos capazes. E ao contar essa mensagem para milhares de empreendedores, eu esperamos que possa ajudar também a sua vida, agora, a vencer as suas barreiras. Que possamos sim dar nosso amor para as pessoas que nos trouxeram a esse mundo, que nos cuidaram e nos incentivaram. Que são ou algun dia foram nossos mentores. Mas mais do que isso, que possamos usar essa energia de criação para criar a vida que sonhamos. Que não deixemos o medo, a incerteza, o julgamento vencer essa corrida. Que nós possamos nos lembrar que empreendedores são os heróis da raça humana. Nós somos os que vencem os medos. E podemos trazer à vida aquele desejo, sonho, visão que pode tornar o mundo um lugar melhor.


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