Os empreendedores jovens que estão à frente de negócios têm um perfil particular, se comparados aos empreendedores brasileiros de forma geral.
Sabendo disso, a empresa Multioffice Escritório Virtual e Coworking disponibiliza alguns pontos dessa questão que vale conferir.
Estamos há 21 anos atuando com escritórios inteligentes em Recife - PE. Além de Olinda e Paulista. Para solicitar maiores informações, contate-nos! Apoiamos o empreendedorismo, inclusive com variados temas relacionado a essa questão que semanalmente postamos aqui no blog. Acompanhe!
A pesquisa “Perfil do Jovem Empreendedor Brasileiro”, realizada pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (CONAJE), em parceria com a Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, mostrou que o atual cenário político e econômico no país tem interferido na forma como jovens encaram o empreendedorismo.
LINK: EM BREVE COLOCAREMOS O LINK É possível conhecer mais sobre essa pesquisa acessando o link a seguir.
Realizada em 26 estados e no Distrito Federal, a pesquisa aconteceu por meio de questionário online, com a participação de mais de 5 mil jovens com idades entre 18 e 39 anos. Segundo os resultados, publicados em 2016, este é o perfil do jovem empreendedor brasileiro:
Perfil do jovem empreendedor brasileiro (FOTO)
Motivo por que escolheu empreender
25% por ter identificado oportunidade de negócio.
25% porque sempre quis empreender.
18% por desejar maior independência.
Faturamento anual
29% até R$ 60 mil.
31% de R$ 60 mil a R$ 360 mil.
29% de R$ 360 mil a R$ 3,6 milhões.
10% de R$ 3,6 milhões a R$ 48 milhões.
Tempo de vida da empresa
49% cinco anos ou mais.
20% um ano.
13% dois anos.
11% três anos.
8% quatro anos.
Desejo de abrir outro negócio
52% desejam abrir um novo negócio em um segmento diferente.
25% desejam abrir um novo negócio no mesmo segmento.
23% não pretendem abrir nova empresa.
Empresa familiar
66% não possuem empresa familiar.
34% possuem.
Preparação para empreender
86% não se prepararam.
14% prepararam-se para empreender.
Como se informam
62,8% utilizam sites e redes sociais.
57,5% participam de eventos.
53,9% conciliam com atividades de movimento de jovens empreendedores.
Participam de movimentos sobre o assunto?
57% participam de entidades representativas de jovens empreendedores.
51% participam de Associações de Jovens Empreendedores (AJEs).
22% participam de movimento jovem do comércio.
51% participam de entidades representativas por causa da rede de contatos.
17% devido à geração de novos negócios.
17% para discussão de pautas.
15% para capacitação.
Quantas empresas possuem
63% apenas uma.
25% duas.
7% três.
2% quatro.
3% mais de quatro.
Tipos de empresa
51% microempresa.
20% empresa de pequeno porte.
18% microempreendedor individual.
9% média empresa.
1% grande empresa.
Quantidade de funcionários
70% até nove.
21% de 10 a 49.
5% mais de 100.
4% 50 a 99.
Forma de financiamento
54% financiamento bancário.
39% familiares e/ou amigos.
5% investidor-anjo.
2% fundos de capital de risco.
Onde buscaram apoio para abertura ou crescimento da empresa
27% no Sebrae.
23% em nenhum lugar.
23% na internet.
17% em consultoria.
6% em universidades.
4% em incubadoras.
Possuem dificuldades?
30% gestão financeira.
27% de gestão de pessoas.
25% no planejamento.
12% no marketing.
5% em outros.
Principais desafios externos
58% carga tributária elevada.
23% a burocracia.
8% a legislação.
6% a logística.
5% outros.
Se comparados aos empreendedores brasileiros de forma geral, os jovens empreendedores têm mais formação e utilizam mais a internet e as redes sociais para obter conhecimento e promover seus negócios. Entretanto, ainda é alto o índice daqueles que não se prepararam para empreender.
Conclusão, até aqui foi possível perceber que o que sustenta a atividade empreendedora é a existência de um conjunto de valores sociais e culturais cujos fundamentos são baseados na liberdade individual e na livre iniciativa.
No contexto em que vive atualmente a sociedade brasileira, marcado pelo desemprego e pela recessão econômica, os empreendedores desempenham um importante papel. São eles os agentes que, mesmo diante de uma economia instável, têm iniciativa e estão dispostos a inovar e a assumir riscos. Com isso, criam empregos e fazem a economia girar.
A compulsão por fazer coisas diferentes, de modos diferentes, é o elemento que distingue as pessoas com potencial empreendedor. Além disso, elas apresentam algumas características, como: visão, energia, comprometimento, liderança, obstinação, flexibilidade e capacidade de tomar decisões acertadas.
Embora haja muitas pessoas com comportamento empreendedor no Brasil, ainda é grande o percentual das que não têm acesso à informação, sobretudo no que diz respeito à criação e à gestão de negócios. Essa limitação as impede de identificar oportunidades de negócio, de desenvolver produtos inovadores e com maior valor agregado, que contemplem as necessidades e os desejos do público ao qual se destinam.
O Brasil precisa reconhecer o real valor e a função-chave dos pequenos e médios empreendedores para a economia e para sociedade.
O esforço empreendedor é o real motor da economia e da prosperidade. Somente com a disseminação da atividade empreendedora haverá conscientização em torno das mudanças necessárias para melhorar o ambiente de negócios no Brasil.
É necessário destacar, entretanto, que há um claro potencial para o aperfeiçoamento da capacidade empreendedora no país a fim de que novas demandas e oportunidades sejam desvendadas e possibilitem, assim, o surgimento de modelos de negócios inovadores e de tendências que poderiam, certamente, aquecer a atividade econômica como um todo.
O mercado
Anteriormente, foi visto que o empreendedorismo é o principal fator de desenvolvimento econômico e social de uma região. O fenômeno empreendedor é o responsável pela criação de novos negócios, novos métodos de produção, novos produtos e até mesmo de novos mercados. Um erro frequente cometido por empreendedores novatos é criar negócios sem que tenha sido identificada uma necessidade no mercado.
O primeiro passo do empreendedor deve ser validar se a sua ideia tem potencial para se transformar em um negócio bem-sucedido.
O mercado é a arena de operações da empresa. É onde se travam as batalhas, não apenas para descobrir as necessidades do cliente ou usuário, mas também para conquistá-lo, a fim de idealizar e desenvolver produtos e serviços adequados a essas necessidades.
O mercado pode ser definido como um grupo de clientes (ou de potenciais clientes) que têm poder de compra e necessidades não satisfeitas. É importante entender que um mercado é mais do que uma área geográfica.
Portanto, determinar o potencial do mercado é o processo de localizar e investigar pessoas e organizações que tenham poder de compra e necessidades que possam ser satisfeitas com o produto ou serviço que o negócio oferece.
A conquista de um mercado se inicia a partir de uma boa ideia, ou seja, a partir de algo que ajude as pessoas a viver melhor. Deve-se evitar o pensamento “se eu tenho uma ideia, que negócio posso criar para vendê-la?”.
Esse tipo de questionamento não responde a nenhuma necessidade específica e, portanto, sempre perderá para produtos ou soluções desenvolvidas para atender a um problema real.
Uma boa ideia é a semente que faz germinar um grande negócio.
O que é uma ideia
• uma representação mental de uma coisa concreta ou abstrata;
• uma elaboração intelectual ou concepção;
• um projeto, um plano;
• uma invenção ou criação.
Todas as pessoas, alguma vez na vida, já tiveram uma ideia que lhes pareceu genial. E, até aí, não há nada de excepcional: todo mundo tem boas ideias.
Mas será que outras pessoas também consideram a ideia tão incrível quanto aquele que pensou nela? E que garantias essa pessoa tem de que o futuro cliente ou usuário dessa ideia vai considerar o produto ou serviço tão genial quanto ela o considera?
Há empreendedores que têm diversas ideias que podem levá-los à criação de novos negócios. O desafio é saber identificar aquelas que realmente representam boas oportunidades de negócios.
Todas as ideias – mesmo as incompletas – são válidas durante o processo inicial, onde acontece o entendimento e a observação de problemas. No entanto, com o tempo, essas ideias precisam ser estudadas, a fim de evitar que gerem negócios que não conseguirão decolar.
Para se chegar a ideias com potencial de se transformar em negócios bem-sucedidos, o empreendedor pode pesquisar problemas enfrentados pelas pessoas e que podem ser resolvidos ou minimizados por meio de uma nova solução. Esses problemas representam oportunidades para empreender.
Para tornar mais fácil a identificação de uma oportunidade, é preciso manter-se atento às tendências.
São elas que apontam a direção para onde caminha a sociedade, com seus novos valores e comportamentos.
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