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O Que o Triunfo de Trump Ensina Para Empresas Sobre Comunicação

Atualizado: 2 de mai. de 2020



A grande sacada é que não adianta ter um produto muito bom, com atributos superiores a do concorrente se, no decorrer da venda, o cliente não entender a proposta de valor e se sentir tocado.

A corrida para os candidatos à presidência dos EUA foi briga de cachorro grande!

Muitos não contavam com o feito de Donald Trump e sua turma nas eleições norte-americanas. Ao contrário disso, essas pessoas acordaram com o triunfo da raiva sobre a razão e um enorme questionamento: como um homem com ideias super controversas conquistou 59 milhões de eleitores?

A resposta não é lá tão simples como se imagina, contudo, um conceito é certo: marketing. E caso adaptarmos os comportamentos de Hillary e Trump a uma grande marca, quem sabe poderíamos até tirar uma aprendizagem ou outra para o planejamento de nossos produtos e serviços. O mercado não é igual a um jogo onde cada um tem que perder para o outro chegar a tão sonhada vitória, como as eleições presidenciais, mas no fim, o propósito é o mesmo: vencer.

Uma dose cavalar de emocionalidade

A engrenagem alucinante 24 horas por dia e 7 dias na semana da mídia não para. Isso se traduz que, jornalistas necessitam de histórias continuamente, buscando preencher tempo e espaço, mesmo que o conteúdo não tenha nada a ver com o que seria intitulado de “conteúdo noticioso”.

O mais recente ano de campanha foi, para os profissionais de imprensa, como ficar enchendo e enchendo um balde que não tem fundo. E se teve alguém que soube tirar proveito disso, foi o Donald Trump.

O tal é um pop star de reality show (surreality talvez seja até mais apropriado) numa nação que vive fabricando e venerando “celebridades”. Todas as frases polêmicas proferida pelo então candidato republicano era certeza de mídia espontânea. O cara soube, como poucos e com maestria, aproveitar o gancho dessa janela de oportunidades, lógico, para construir uma figura de autenticidade e paixão, para conseguir o engajamentos emocional dos eleitores, isso mesmo, o emocional, observe que é inclusive uma tática muito usada por vários programas de tv espalhadas pelo mundo inclusive por muitos aqui do Brasil. Percebe?

Como assim? Trazendo uma dor sentida pela ala da população mais conservadora, ou que pelo menos fosse como uma dor e fizesse um sentido retórico: a de que os país não fosse mais como era antes. Inclusive o slogan “Make America Great Again” (voltar a ser América grandiosa novamente, em livre tradução) se apodera das recentes crises para dirigir os eleitores a uma lembrança afetiva dos bons e velhos tempos.

E QUANDO CONSEGUIMOS CRIAR ESSA IDENTIFICAÇÃO, O SEGUNDO PASSO É SIMPLES: CONVENCER DE QUE HÁ UMA SAÍDA

O magnata não apenas assumiu esse papel em seu discurso vazio e inflamado, fazendo promessas que ele será diferente de qualquer outro que já esteve no poder nos últimos anos. como irá reduzir toda essa complexidade a um “inimigo comum”: o imigrante.

Contra ele, Donald Trump oferece uma única solução, muito concreta — ou feita de concreto — que é bani-lo, seja por meios burocráticos ou através de um grande muro ao longo da fronteira. Veja, ele também usa sentimentos tais como o medo e raiva a seu favor.

Ao final das contas, toda essa emocionalidade e controvérsia cria muita repercussão no entorno, tanto entre eleitores quanto a própria imprensa. É o tão famoso “falem mal, mas falem de mim”.

Ele é puramente entretenimento, em comparação a uma candidata mais reservada como Hillary Clinton, também com falhas. Ela não estava focada em ter o máximo de atenção gratuita da mídia, queria demonstrar aos eleitores que tinha conhecimento e experiência para ser presidente. Enquanto isso, Trump fazia disparos com suas “verdades” no Twitter e levava todos ao delírio, mesmo que não tivesse nada a ver com propostas favoráveis para o desenvolvimento do país.

Claro, não quer dizer que sua marca deva assumir uma postura de xenófobo ou preconceituosa simplesmente para conseguir mídia espontânea. Aliás, nunca façamos isso.

A GRANDE SACADA É QUE NÃO ADIANTA TER UM PRODUTO MUITO BOM, COM ATRIBUTOS SUPERIORES A DO CONCORRENTE SE, NO DECORRER DA VENDA, O CLIENTE NÃO ENTENDER A PROPOSTA DE VALOR E SE SENTIR TOCADO.

Como lição dessa campanha, há algumas partes sobre as quais o Mr. Empreendedor recomenda refletir:

- A mensagem deve ser curta e simples. Devemos evitar comunicar duas ou mais ideia durante o mesmo período para o mesmo público-alvo, transmita clareza para mostrar a que veio.

- Quais as dores que seu produto ou serviço resolve?

- É possível executar uma conexão emocional com seu potencial cliente?

Não se pode agradar todo mundo. Você sabe especificamente quem é seu público e conhece sua realidade para compreender como precisa falar com ele para atingi-lo?

Sobre esse último ponto de vista, o marketing nos conduz a mirar em grupos específicos com maior probabilidade de se tornar nossos consumidores, e então aplicar o mais eficiente mix de comunicação para engajá-los na jornada em direção à compra. A campanha política é muito parecida — e o uso de dados pode viabilizar bastante o acerto no alvo.

Online e offline sistematicamente integrados

Caso a competência fosse julgada puramente por performance, bastaria apenas olhar para a organização que construiu as bases da campanha de Hillary. Conforme artigo da digiday.com:

“Ainda que seja altamente determinante atrair a atenção dos eleitores em redes sociais por meio de conteúdo interessante e inteligente, o que a equipe [de Hillary] tem de mais sofisticado – e que realizou bem melhor que a estratégia de Trump ou que a de Obama em 2008 – é conquistar dados extraídos através das redes sociais para um sistema centralizado (…), grande arma secreta da campanha Clinton.”

Dados são como mágica para o marketing de hoje, para serviços, produtos e campanhas políticas. E o time de Hillary estava se dedicando não só em coletar dados e “converter tráfego em ações como as de ‘tirar os eleitores de casa’ [já que votar não é obrigatório naquele país] – um exército de pessoas voluntárias passam de porta em porta identificando eleitores e fazendo convite para que fossem votar.

Fazem avaliação desses apoiadores e anexam informação sobre eles no banco de dados centralizado.”

Mesmo assim, medo, emoção e raiva se sobrepuseram à todo o aparato tecnológico. Mais da metade das pessoas caíram de paraquedas nas graças do produto Trump, com uma estratégia sem tanta sofisticação tecnológica, apelando para a emoção, em vez da razão — todavia, podemos até afirmar que, tendo a mesma inteligência por trás das ações de sua campanha, sua triunfo poderia ter sido mais larga e prevista pelas pesquisas (já que Hillary era vista como favorita na maioria delas).

Por isso a imensa importância do processo contínuo utilizado hoje no marketing:

- Planejar as ações meticulosamente;

- Construir o máximo de conhecimento sobre o produto ou serviço;

- Transformar esse conhecimento em planos mensuráveis no ponto de venda, físico ou digital;

- Reforçar com times dedicados em campo;

- Reciclar os aprendizados em uma plataforma de dados bem traçada para usar posteriormente.

O investimento, claro, auxilia. Mesmo que os grandes bilionários que frequentemente fazem doações de fundos para o Partido Republicano vissem o Trump um mau candidato, eles certamente utilizaram de muito dinheiro para elegê-lo.

Os astronômicos montantes angariados e usados em campanhas políticas nos EUA por esses dias deixam perplexo todo qualquer profissional de marketing, até aqui no Brasil, onde números altos não são incomuns. conforme registros da Comissão Federal de Eleição americana, a organização apartidária do governo comprometida a monitorar essas atividades, “uma dúzia de diferentes empresas conseguiam mais de US$ 200 milhões até o início de Outubro de 2016. Desde Maio, foi gasto mais de US$ 110 milhões em propaganda televisiva, rádio e mídias digitais, em apoio à Hillary Clinton”. E essa é só a pontinha do iceberg.

Mas caso eu não tiver essa grana?

Enquanto a TV recebe a maior parte do dinheiro das campanhas, o grande “vencedor” quanto à eficácia, é o e-mail. pois se torna o canal menos custoso e menos invasivo, tem mensuração e o remetente tem nas mãos o total controle sobre o conteúdo e o momento dele. Para qualquer angariador de fundos, depois de ter contatos e amigos bilionários, é a melhor alternativa.

Que perfil de um ótimo e-mail político pode ser facilmente traduzido para o mundo comercial? O Mr. Empreendedor, através do Multioffice Escritório Virtual, também lista o seguinte:

Se torne reconhecível e consistente. Tenha a certeza de que seus destinatários podem reconhecer sua marca assim que eles acessam o e-mail;

Mantenha-o curto. Por exemplo, slogans mais curtos se tornam ainda mais fáceis de memorizar. E como a cada dia mais mensagens são lidas em celulares e demais dispositivos móveis, evite carregar os destinatários de texto.

Mostre que você se importa. Permita que seus leitores saibam o quanto você valoriza e estima a parceria deles.

São ótimas sacadas para fazer com que sua mensagem seja lida e bem compreendida. Ma pode se tornar invalidado se não for bem dosado.

SE VOCÊ TEM RECURSOS FINANCEIROS SUFICIENTES E UMA NARRATIVA EMOCIONAL, NÃO IMPORTA QUÃO QUESTIONÁVEL É UM PRODUTO, UM MARKETING FORTE E CRIATIVO PODE COLOCÁ-LO, NO MÍNIMO, PARA SER TESTADO.

Esperamos que a iniciativa da nossa empresa sirva como um canal de apoio a todos que pretendem ou já deram início a algum empreendimento. Vamos mais além, estamos com uma infraestrutura completa de escritório virtual e coworking, sobretudo, disponibilizamos planos especialmente feitos a cada necessidade.

Pra frente e avante!

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