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Empreendedor, você prefere ter uma Ferrari do ano ou funcionários bem engajados?

Atualizado: 13 de nov. de 2019


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Essa é a dica da vez:


Empreendedor, você prefere tem uma Ferrari do ano ou funcionários bem engajados?


Preparar um time e enfrentar grandes projetos, pode ser algo muito desafiador para qualquer empreendimento.


Porém uma ótima fonte de conhecimento, certamente nos mostra o caminho das pedras.


Afinal, uma boa ideia mal executada, pode colocar tudo a perder.

Grandiosos projetos implicam desafios do mesmo tamanho.


E observe que não são poucos!


Tanto é que o Multioffice Escritório Virtual se empenhou em trazer até os nossos leitores, essa valiosa informação.


Neste, por exemplo, todos irão beber dessa fonte e descobrir como preparar o seu caixa visando um projeto maior do que aqueles que seu empreendimento costuma realizar.

Então, e quanto ao time?


De que forma mexer com os brios dos seus funcionários, de maneira que eles compreendam a importância do que está em questão quando um grande pedido chega na empresa?


De modo que se engajem?


E mais: o que devemos fazer para que não percam de vista os demais pedidos/demandas do dia a dia?

Não tenha dúvidas o quanto essas perguntinhas são espinhosas, com certeza. Contudo, por todos os lados temos exemplos de que, quando a estratégia é acertada e doravante bem executada, os resultados podem ser fantásticos

Conheça seu time

Vejamos, no futebol, por exemplo, existem exemplos notáveis.


Em 2015, um certo clube da liga inglesa e de pouca expressão, no caso o Leicester City, simplesmente conquistou uma das maiores proezas da sua história: foi o grande campeão da Premier League, a super disputada primeira divisão britânica.


Detalhes, sem grandes estrelas, o time, na ocasião, era comandado pelo italiano Claudio Ranieri.


Deixou os favoritos comendo poeira e executou com enorme sucesso o maior “projeto” de sua história.

E temos alguns aprendizados importantes nesse processo.

O principal é o comprometimento que o gestor (técnico) extraiu de seus comandados. “Sempre imaginei que o fator mais importante para um técnico, é conseguir estruturar um time ao redor das características de seus próprios jogadores”.


Assim, é indispensável entender o time para então estudar por onde podemos mobilizá-lo e ter todo seu engajamento no objetivo.

Acordos e cultivo de “pertencimento”

Para ter a confiança e o compromisso dos comandados, é interessante observar onde o gestor (técnico) Ranieri instituiu pactos com todos jogadores, como a certeza de “pelo menos dois dias de descanso durante a semana”.


Desse jeito, ele foi cada vez mais fortalecendo os vínculos e conseguindo que cada um dos jogadores se sentissem mais responsáveis pelo papel que desempenha nos jogos.

Na nossa equipe (o Leicester City), todos percebem que estão participando, então, naturalmente jogar mal significa trair os outros. Cada um do time são homens livres, cientes de que têm um trabalho a finalizar e que têm responsabilidades.

E, conforme os resultados foram chegando positivamente, Ranieri soube tirar proveito para continuar subindo o moral através da consciência de um propósito maior:


“Sempre falo a todos os meus jogadores que uma oportunidade como esta se torna muito difícil de acontecer novamente.


[...] E eles não se envergonham, se tudo o que solicito é apenas para sonharem.


Nenhum da equipe acha que está desempenhando seu trabalho para ganhar a vida, se fosse assim, estariam cansados todos os dias.


Se nós vivemos dia após dia para trabalhar, então vamos dar sentido ao que estamos buscando”, completa.

Objetivos compartilhados: os aprendizados do técnico

Envolver-se, ter confiança, superação: se observarmos com cuidado, o que Ranieri desenvolveu, de seus comandados, é o que busca todo gestor de um empreendimento que tenha recebido um grande projeto.

É correto afirmar a frequência que o entusiasmo de um empreendedor, ao receber um elevado projeto, seja inversamente proporcional ao da equipe.


Afinal, trata-se de uma quantidade ainda maior de trabalho, na qual, a remuneração é a mesma... “É um processo natural que os sentimentos sejam o contrário: a alegria do proprietário, a tristeza de seus funcionários”.


O pulo do gato, para o Mr. Empreendedor, está no propósito:

“O SEGREDO DE GESTORES QUE SÃO BEM-SUCEDIDOS, RESIDE EM FAZER OS FUNCIONÁRIOS NOTAREM, NO PROPÓSITO DA EMPRESA, A REALIZAÇÃO DE SEUS PROPÓSITOS PESSOAIS”.

Você prefere ter uma Ferrari do ano ou funcionários bem engajados?

Nesse alinhamento de propósitos a situação fica interessante, porque é o que vai realmente focar o time na força-tarefa necessária para um grande projeto.


Caso contrário, ocorreria aquela situação inversa de sentimentos ali de cima: “como funcionário, não me adiantaria muita coisa ficar sabendo que o que meu chefe realmente quer é comprar uma ferrari do ano, ou pagar cursos no exterior para os filhos”.

Especialmente quando trata-se do recrutamento jovens talentos. “A geração Y é ainda mais idealista do que a geração de babyboomers.


Antes, fazia todo o sentido que um certo funcionário, após um alguns anos trabalhando numa empresa, fosse contemplado, como prêmio, uma caneta.


Hoje, dá uma caneta para jovem, entende-se como beirando ao ridículo”.

Por isso, todo o caminho percorrido de engajamento deve ter início “do dia zero”, bem antes de que a empresa venha a receber um grande pedido.


Esse cultivo de um objetivo bem específico deve permear qualquer recrutamento feito pelos gestores, para que possam conseguir atrair talentos que se identifiquem na cultura estabelecida.

O xadrez

Toda essas colocações são verdadeiras e fundamentais. Mas, e na prática, como funcionaria?


Entendemos o desafio como uma partida de xadrez, em que o enxadrista (gestor) precisa alocar cada peça (pessoas) para tapar os buracos que elas deixarão nas suas funções.

Alguns pontos, de acordo com ele, podem contribuir:

“CASO VOCÊ QUEIRA QUE ALGO SEJA EXECUTADO, ENTREGUE PARA UMA PESSOA QUE JÁ FAÇA VÁRIAS COISAS. PORQUE ELA ENCONTRARÁ TEMPO PARA DAR CONTA DO RECADO”.

Ou seja, existem profissionais que até conseguem se organizar para orquestrar várias tarefas, delegar e ainda manter o controle ajustado, sobretudo que é de sua responsabilidade.

Mas, nesse caso, toda a responsabilidade cabe ao gestor, que deve, antes de tudo, saber preparar essas pessoas.


Porque, se o grande projeto for entregue em mãos não tão preparadas, é quase certeza “algum pratinho vai acabar caindo”.

Recomenda-se algumas boas práticas para dar a merecida relevância a um grande projeto:

- no geral, serem patrocinados por executivos, e muitas vezes através do próprio presidente da empresa;

- serem batizados com um determinado nome e receberem uma comunicação exclusiva;

- terem uma determinada governança (rotina) específica.

Procurar ajuda externa também pode ser uma boa saída, como consultorias, por exemplo, que são fundamentais para complementar e ajustar as competências, ou até mesmo os ‘braços” que faltam nesses grandes projetos.


O segredo é tão somente saber escolher a consultoria certa.

Os chamados pizzaiolos de Ranieri

Retornando ao caso do time do Leicester, Claudio Ranieri idealizou um método bem particular para engajar o time: transformou, literalmente, os jogadores em pizzaiolos.

O ocorrido foi em 24 de outubro de 2015.


Após levar 17 gols em apenas nove jogos, o time inglês ia confrontar o Crystal Palace.


E o técnico italiano garantiu que, caso a equipe não levasse nenhum gol, iria arcar o jantar dos jogadores.

O fato é que a partida terminou 1 a 0 para o Leicester, e Ranieri dirigiu a trupe a uma pizzaria.


Chegando lá, porém, fez a exigência para que os jogadores pusessem a mão na massa e fizessem o preparo das suas próprias pizzas.

Em resumo, foi uma jogada de mestre, porque os atletas absorveram a mensagem e o evento se tornou um marco na arrancada da grupo.


Nos 25 jogos posteriores, ficaram 15 sem sofrer nenhum gol.


Venceram 17 e atingiram ao topo da tabela.

E você, empreendedor, está pronto para o engajamento do seu time naquela grande conquista?

Espero que sim. E MANTENHA-SE ATUALIZADO. Thau, até a próxima!

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